Quando uma floresta virgem perde sua virgindade para os homens brancos, seus rios, suas pedras, seus animais, e sua exuberante vegetação começa a desaparecer.
Visando a retirada das madeiras, ouro, pedras preciosas, minerais etc, o homem branco esteriliza o solo e sangra a vegetação verde e florida das florestas.
O canto dos pássaros, os gritos dos animais silvestres, o sorriso dos ventos, o pipocar das chuvas e a queda dos frutos maduros e das folhas secas, que se desprendem das árvores e adubam o solo molhado, deixam de existir.
A quebra do silêncio, causado pelos machados e motos-serras, lotam o chão dessas florestas de árvores centenárias, derrubadas sem piedade.
Esses crimes florestais não podem continuar!
Ou agimos agora, ou deixamos para os nossos descendentes, a herança de um grande deserto.
Carlos Alberto Braga.