Quando eu era criança, por causa do meu caráter impulsivo, tinha raiva de qualquer coisa. Na maioria das vezes, depois desses incidentes me sentia envergonhada me esforçava para consolar a quem eu tinha magoado.
Um dia , minha professora me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva e entregou-me uma folha de papel lisa e disse:
Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha. A professora me disse novamente: agora deixe-a como estava antes.
Óbvio que não pude deixá-la como antes. Pôr mas que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
A professora me disse: o coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim, aprendi a ser mas compreensiva e mais paciente.
Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais....
Alguém já me disse uma vez: "fale somente quando suas palavras possam ser tão suave como o silêncio. Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.
Acredite, principalmente em seus sentimentos!
Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos.
O nosso amor nasceu devagarinho,
Que eu não sei dizer, como, nem quando...
Só sei que como um delicioso vinho,
Foi-nos embriagando, embriagando...
Começamos como um bebê, engatinhando...
E fomos nos firmando em nossos passos...
Um sentimento imenso, denso, intenso,
Foi nos carregando lado a lado!
Atravessamos caminhos de sombra,
A vida, você sabe, não premia à toa...
Mas sei que haveremos de vencer um dia,
Nada temo, quando você me esconde no forte dos seus braços ,
Nada me assusta, mesmo que o vale pareça profundo,
Se recebo seu carinho, seu afago doce, seu beijo apaixonado!
Nada me afastará do seu amor,
Pois sei que a nós ele foi reservado!
Não pode ser em vão, somos privilegiados
Acontecer um encontro como o nosso!...
Não acontece a todos
E pressinto que fomos escolhidos!,
A encontrar a alma amada,
E poder sentir a sintonia procurada
Por tão longo caminho,
E por tão longa espera...
Apenas de uma coisa tenho medo,
Apenas uma coisa me faz triste a alma,
Pensar que o seu amor,
Não tem do meu, a mesma intensidade...
Sentir que ele pode não ser denso o bastante,
Pra torná-lo forte pra lutar!!
Que o céu nos ouça os sorrisos..
Que o céu nos perceba os sonhos...
Que o céu escute nossas gargalhadas
E o quanto nos fazemos felizes, um ao outro
Que os céus nos dê a Sua bênção...
E nos deixe ser feliz, em nossa caminhada.
(Ercília Pollice)
O silêncio é intenso, dolorido, atrevido
como a lâmina afiada de uma navalha
que não corta a carne, corta a alma
com essa ausência cruel que me impuseste.
Os olhos teimam em manter vigília
como se pudessem, como todo dia
de repente te ver chegar sorrindo
a me abraçar sempre com tanto carinho!
Depositar teus beijos armazenados
na minha boca ansiosa pela espera
passear tuas mãos indóceis em mim
como se elas fossem minhas, e eu fosse delas.
Mas nada disso acontece, a quem não merece
se fui cruel, maior crueldade é essa tua
que me deixa agora assim tão perdida
pura e simplesmente cúmplice da lua...
Casa é uma construção de cimento e tijolos.
Lar é uma construção de valores e princípios.
Casa é o nosso abrigo das chuvas, do calor, do frio...
Lar é o abrigo do medo, da dor e da solidão.
Casa é o lugar onde as pessoas entram para dormir, usar o banheiro, comer. Onde temos pressa para sair e retardamos a hora de voltar.
O lar é o lugar onde os membros da família anseiam por estar nele, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.
Numa casa criamos e alimentamos problemas.
O lar é o centro de resolução de problemas.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num lar vivem companheiros que, mesmo na divergência, se apóiam e nas lutas se solidarizam.
Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.
Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.
Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.
A casa é um nó que oprime, sufoca...
O lar é um ninho que aconchega.
Se você ainda mora em uma casa, nós o (a) convidamos a transformá-la, com urgência, em um lar e que Jesus seja sempre o seu convidado especial.
Texto de: Abigail Guimarães (inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)
Feliz Dia dos Pais a todos!!!